Estudo avalia os efeitos na saúde das mulheres que sofrem de fogachos.
Você está entre amigos desfrutando uma noitada fora: primeiro sente o rubor, depois a sensação de calor espalha-se pelo corpo. Logo vem a transpiração e você sente como se todos à sua volta podem dizer o que está acontecendo — outra onda de calor.
Três em quatro mulheres sofrem de fogachos associados com a menopausa — e praticamente todas concordariam que eles são um aborrecimento, mas os especialistas dizem que pode haver um lado bom em tê-os.
Nova pesquisa divulgada hoje na edição online da revista estrangeira Menopause sugere que as mulheres que sofrem de calores e sudorese noturna podem ter risco menor de cardiopatias, AVC e morte.
Apesar de certamente incômodas, ondas de calor podem não ser de todo ruim — disse o endocrinologista Medicina Northwestern Emily Szmuilowicz, MD, que é o autor principal do estudo. — Nossa pesquisa constatou que, apesar dos relatos anteriores que sugerem que os sintomas da menopausa foram associados com maiores níveis de marcadores de risco para doenças cardíacas, como pressão arterial e colesterol, os resultados reais contam uma história diferente.
Szmuilowicz, que co-presidiu o estudo junto com JoAnn Manson, MD, DrPH e Seely Ellen, MD da Escola Médica de Harvard, analisou as informações médicas de 60 mil mulheres que foram inscritas no estudo Women's Health Initiative e acompanhados por dez anos para determinar a relação entre os sintomas da menopausa e eventos cardiovasculares.
Os indivíduos foram agrupados em quatro categorias — as mulheres que tiveram afrontamentos e suores noturnos, no início da menopausa, mais tarde, na menopausa, em ambos os períodos de tempo, e não em todos.
"Descobrimos que as mulheres que experimentaram sintomas da menopausa, quando eles começaram a ter menos eventos cardiovasculares do que aquelas que experimentou as ondas de calor na menopausa tardia ou não em todos", disse Szmuilowicz.
Com informações da NewsWire.
sexta-feira, 11 de março de 2011
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