segunda-feira, 4 de abril de 2011

Conheça os benefícios, cuidados e riscos da massagem em bebês


Para dar as boas vindas a um bebê, nada melhor do que acariciá-lo delicadamente.

A maioria das mamães de primeira viagem tem muitas dúvidas sobre quais cuidados devem ter com seus bebês logo nos primeiros dias de vida. É comum ter dúvidas sobre algo que nunca viveram antes. Para dar as boas vindas a um bebê, não há nada melhor do que acariciá-lo delicadamente. O oriente descobriu há milênios que o toque é essencial para o desenvolvimento integral do ser humano.

No Brasil, a mais conhecida massagem para bebês é a denominada Shantala, descoberta pelo médico obstetra francês Frederick Leboyer, que, na década de 60, ao visitar a Índia, observou uma moça (cujo nome era Shantala), que sentada ao solo, com o filho sobre as pernas, muito concentrada e serena, massageava delicadamente todo o corpo de seu bebê. A partir deste fato, Leboyer passou a estudar os efeitos da massagem no bebê e escreveu o livro intitulado Shantala, em homenagem a essa mãe.

Após o nascimento, a massagem em bebês pode proporcionar a continuidade da relação e do contato íntimo que existia entre a mãe e o bebê no útero, podendo ser considerada um fator de integração fisiológica natural e consciente, que permite ao bebê suportar o trauma do parto, no qual ele passa de um ambiente de proteção total para outro completamente diverso, desconhecido e repleto de estímulos. Sendo assim, o contato amoroso e carinhoso que pode existir através do toque facilita o processo de integração das novas experiências.

Para a mãe, o ato de tocar o seu bebê com qualidade pode lhe trazer benefícios como melhora da qualidade do vínculo e percepção das necessidades do bebê; maior confiança quanto à sua capacitação como mãe; prazer, interação e apego emocional com o bebê. Já para bebê, os benefícios adquiridos através da massagem são inúmeros, destacando-se o fortalecimento do vínculo com a mãe; o aumento da circulação; um bem-vindo ganho de peso; redução do nível de estresse e aumento da imunidade; melhoria na qualidade do sono; alívio de cólicas; melhor desenvolvimento psicomotor, dentre outros.

Segundo a psicóloga Cynthia Boscovich, especialista no atendimento de grávidas, mães e bebês, a massagem de bebês pode ser incorporada ao rol de cuidados que a mãe ou quem a substitua proporciona ao pequeno, como dar banho, amamentar, embalar, etc. Ela aponta que hoje temos acesso a inúmeras técnicas de massagem de bebês,

entretanto, alguns cuidados devem ser tomados para tal, pois o seu uso indiscriminado pode torná-la invasiva ao invés de boa para o bebê.

“É importante considerarmos os princípios da massagem que será realizada, o desenvolvimento psíquico e da coordenação motora do bebê, além das características e preferências individuais dele. Dependendo da idade do bebê, ele pode suportar ou não alguns movimentos”, alerta a psicóloga.

Ela explica ainda que, apesar de várias técnicas de massagem para bebês semre facilmente encontradas em livros, internet, sites, o que as mães devem saber é que a idade, o ritmo e as características individuais de seus bebês, precisam (e devem) ser considerados para que eles possam desfrutar de todos os benefícios proporcionados pela prática. Para Cynthia, a massagem em bebês é mais do que uma técnica: É uma mensagem de amor que os pais podem passar aos seus filhos através do toque. Informe-se e xperimente!

Com informações da Donna ZH Online.
Foto: Miro de Souza.

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