segunda-feira, 7 de abril de 2014

Alergia: Como detectar


O que é a alergia?
É uma reação patológica do sistema imunitário do organismo, que em condições normais se encarrega de proteger contra as infecções e os tumores, caracterizada por uma resposta inflamatória exagerada face a alguns estímulos (ou antigénios) que são inofensivos e perfeitamente tolerados pela maior parte da população. Essa resposta imunológica exagerada é prejudicial para o organismo e pode ser aguda ou crônica e mais ou menos intensa, dependendo do órgão ou do tecido onde a resposta imunitária anomalia se desencadeia.

Como é que as alergias se manifestam?
As suas manifestações são muito diversas: na dermatite atópica, na urticária ou no angioedema, a pele é o órgão afetado, ou o “alvo”. No caso das rinites alérgicas ou da asma brônquica, o afectado é o sistema respiratório, enquanto que nos casos mais graves, como no “choque” anafiláctico, afecta todo o organismo e pode conduzir à morte.

Causas da alergia
Embora se conheçam muitos dos mecanismos imunológicos que ocorrem durante as reacções alérgicas e muitos dos factores desencadeantes, a causa última da alergia não está totalmente esclarecida nos dias de hoje. Sabemos que há factores genéticos e hereditários. Está provado que existe uma evidente predisposição familiar: se os dois progenitores sofrerem de patologia alérgica, existem pelo menos 50% de probabilidades de um filho vir a ser alérgico. A exposição a diferentes agentes antigénicos (que estimulam as reacções imunológicas de tipo alérgico) e a posterior sensibilização do organismo são os factores determinantes para que se inicie o processo alérgico, que pode ocorrer por diversas vias: digestiva, cutânea, respiratória...

Quando é que devemos suspeitar de uma alergia?
- Se aparecerem lesões na pele, como vesículas, pápulas (ou verrugas), inchaço ou outras, que provoquem comichão ou ardor.
- Vermelhões ou lesões que mudam de sítio e provocam comichão ou ardor.
- Inchaço ou tumefacção da pele, especialmente se afectar lábios ou pálpebras.
- Rinites, conjuntivites ou irritação na boca ou garganta, com ou sem manifestações de mal-estar generalizado.
- Tosse contínua ou persistente, mucosidade excessiva, respiração sibilante, especialmente se os sibilos forem repetidos ou persistentes; sensação de sufoco, insuficiência respiratória.
- Hipotensão arterial, colapso.

Como é que se confirma o diagnóstico?
1) Se se comprovar um aumento dos níveis de imunoglobulina E numa análise ao sangue.
2) Pelo resultado positivo dos testes cutâneos (injecção subcutânea ou contacto sobre a pele de diferentes substâncias ou alergénios que desencadeiam uma resposta inflamatória).
3) Pelos testes de provocação (avaliação dos sintomas que surgem depois de administrar o fármaco ou o alimento a estudar).
Como prevenir a alergia?

A aleitação materna pode atuar como medida preventiva generalizada em caso de predisposição alérgica.

Evitar a exposição ao pó doméstico (peluches, excesso de tapetes, carpetes, etc.)
Correcta instrução dos familiares e cuidadores de crianças com alergia alimentar no sentido de lerem a composição de qualquer alimento comercializado.
Medicação específica (anti-histamínicos, mediadores da inflamação, vacinas ou imunoterapia) em alguns casos, como tratamento preventivo “de base”.

Com informações do site Dodot

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