O aroma, o sabor, a textura e o fato de derreter na boca são alguns dos predicados que tornam o doce simplesmente irresistível, sem contar as conotações positivas desenvolvidas na infância, em ocasiões especiais, como as festas de aniversário, que têm tudo a ver com o sentimento de acolhimento.
Existe também um conjunto de compostos capazes de desencadear sensações psicológicas similares àquelas provocadas por substâncias que causam vício. Os principais componentes são as metilxantinas, cafeína e teobromina, além das aminas, dos canabinóides, entre outros ingredientes, que juntos provocam uma espécie de "fissura".
Os carboidratos presentes no chocolate podem até mesmo aumentar a disponibilidade cerebral do triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, o neurotransmissor envolvido na regulação do humor e, portanto, nas sensações de prazer e bem-estar.
Não à toa, os "chocólatras" consideram-se "dependentes" e comparam o doce ao cigarro e a outras drogas. Na realidade, muitos usam o chocolate para combater a depressão, devido à sua capacidade de liberação de endorfinas e consequente melhora na liberação da tal serotonina.
Há quem equipare as sensações trazidas pelo alimento com o prazer sexual, isto é, com um afrodisíaco.
Entretanto, existe o lado negativo, que está ligado à compulsão e ao uso do doce como um remédio que acaba com a ansiedade, a depressão e a carência de afeto. Nesse caso é preciso intervenção médica e um tratamento que inclua psicoterapia, medicação antidepressiva, orientação alimentar e a prática de atividades físicas.
Dentro de um contexto saudável, o chocolate é muito bem-vindo. Aliás, o consumo de 30 gramas por dia do tipo amargo traz efeitos positivos para o sistema cardiovascular. Assim, não é preciso bani-lo da dieta, mas saboreá-lo de forma equilibrada.
Com informações do site Saúde
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