terça-feira, 6 de novembro de 2012

Você se preocupa com o ar que respira?



Quando falamos em respiração logo vem em mente o ar que a gente respira, no no oxigênio, na poluição e no gás carbônico, nos intercâmbios entre as células e o meio externo.

Desde a antiguidade quando não havia como analisar a composição do ar, nem sabia-se sobre a taxa de oxigênio que a gente ingere em uma respiração. Mas já era fato que a respiração era a fonte de vida, o fator imprescindível para uma saúde ótima.

Há mais de 40 anos que sabemos que além da química, existe uma “eletricidade” necessária à nossa vida na atmosfera que nos rodeia. A ionização elétrica da atmosfera é indispensável para a manutenção de nossa saúde, mas não qualquer ionização. Os íons que reforçam a saúde são os bioativos, presentes na natureza: são os pequenos íons negativos, velozes e móveis, 1,9 centímetro quadrado por volt/segundo. A velocidade determina o tamanho: quanto mais rápidos, menores se tornam e melhores ficam para a saúde.

O cientista Dr. Albert Krueger, da Universidade de Berkley, nos Estados Unidos, já realizou estudos que mostraram que pequenos íons negativos reforçam o sistema imunológico. Os íons negativos favorecem os intercâmbios entre as células. A sensação de bem-estar depende muito do número de íons negativos por cm3. Para se ter uma ideia: na beira do mar cada cm3 contém em média 50.000 íons negativos e em casa 10 íons negativos por cm3.

Além do mais, os íons negativos aceleram o processo da cicatrização, principalmente para queimaduras graves. Esses pequenos íons negativos são essenciais para uma recuperação rápida.

Os íons se formam quando um elétron se solta de uma molécula neutra ou de um átomo. A molécula perdendo um elétron se torna um íon positivo e a molécula que ganha um elétron se torna um íon negativo. A terra produz íons negativos. A energia que vem do sol é o resultado de uma reação em cascata, o hidrogênio é convertido em hélio e volta novamente ao hidrogênio. Esse processo produz o calor e mantém a vida no planeta e ao mesmo tempo rega nosso planeta com íons positivos.

Na natureza, normalmente está tudo equilibrado. A terra responde ao bombardeamento de íons positivos produzindo íons negativos de oxigênio, formando o gás radon. Essa radiação natural incentiva a produção de íons de oxigênio.

As forças da natureza produzem ao mesmo tempo íons negativos e positivos em abundância, cinco íons positivos para quatro íons negativos.

Grandes quantias de íons negativos são produzidos ou encontrados: pelos raios, nas grandes ondas do mar, pelos raios cósmicos, pelas grandes cachoeiras, na luz ultravioleta, pelas florestas de pinhos, nas montanhas mais altas que 1.500 m e nas chamas das velas ou das lareiras.

Você já percebeu como a atmosfera fica pesada e difícil de ser respirada antes de uma tempestade com raios. Isso acontece em decorrência da quantidade de íons positivos no ar. Um relâmpago apenas carrega o ar de íons negativos, melhorando a respiração e nos “energizando”.

Hoje o estilo de vida longe das fontes de íons negativos, infelizmente prejudica a saúde de todos os seres do planeta. Se não tivesse um ar renovado e ionizado, o ser humano não conseguiria sobreviver mais que três minutos. Precisamos respirar 10 000 litros de ar por dia para sobreviver.

A diferença entre o ar livre dos espaços abertos e o ar confinado, poluído de nossos prédios, carros e ambiente cotidiano não e só acadêmica ou “no papel”. Nós experimentamos fisicamente a diferença. Só que fica difícil expressar essa diferença. Só notamos a diferença quando respiramos um ar bom como o do campo ou da praia, por exemplo. Sentimos que isso faz bem para nossa saúde. Nossos esforços para controlar o meio ambiente com ar-condicionado e ventiladores, também reduzem a qualidade do ar que respiramos.

As pesquisas e estudos para fabricar aparelhos que sejam capazes de produzir íons negativos começaram há mais 50 anos. Certas firmas chegaram a propor aparelhos para compensar o déficit de íons negativos em certos ambientes confinados como em hospitais. No St. James Hospital na Inglaterra, estudos comprovaram que o uso desse aparelho na UTI reduz significativamente os riscos de infecção e destroem uma porcentagem grande de bactérias suspensas no ar. Portanto, podemos nos perguntar por que essa tecnologia não foi ainda adotada por todos os hospitais.

Recebendo uma alimentação de qualidade, uma água sadia, e uma atmosfera rica em íons negativos, o corpo ativa seus próprios recursos para o equilíbrio.

Seria imprescindível educar as populações desde a infância para que valorizem a qualidade do ar respirado, tanto para a saúde quanto para a higiene, e para que deem tanta importância ao ar quanto dão ao alimento e à água.

Com informações do site UOL.

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