terça-feira, 13 de novembro de 2012

Saiba como a mente e corpo mudam com a idade



Conheça sete mudanças, umas boas e outras nem tanto, que acontecem no nosso corpo e nossa mente quando envelhecemos.

1. Ficamos mais liberais
A ideia de que à medida que ficamos mais velhos, ficamos mais “quadrados” foi desmentida por uma pesquisa americana que questionou mais de 46 mil americanos entre 1972 e 2004. Ao longo destes anos, as atitudes foram ficando mais liberais em relação a política, economia, raça, gênero, religião e questões sexuais. A pesquisa não acompanhou os mesmos indivíduos durante todo o tempo, mas mostrou que os “velhos” das novas gerações estão mais “desencanados”. Quando você estiver com mais de sessenta anos, provavelmente vai ser ainda mais liberal do que seus avós.

2. Suas células-tronco envelhecem também
Quando você envelhece, as células do seu corpo envelhecem. As células-tronco, aquelas que podem se transformar em qualquer outro tipo de célula, ajudam a substituir as células velhas ou prejudicadas. O problema é que elas envelhecem também, e sua capacidade regenerativa diminui com o tempo.
Em 2007, uma pesquisa colheu células-tronco de ratos novos e velhos, que davam origem ao tutano do osso. Elas foram misturadas e implantadas em um rato que tinha deficiência na produção de tutano. No começo, tanto as células novas quanto as velhas produziram na mesma medida. Contudo, o rendimento das células mais velhas não demorou a desacelerar. Os cientistas desconfiam que a causa pode ser genética.

3. Precisamos de menos horas de sono
Os mais velhos dormem menos. Pesquisas mostraram que os adultos dormem menos que os jovens e os idosos menos que os adultos. Em um estudo com 110 adultos saudáveis que dormiam oito horas por dia, ficou comprovado que o grupo mais velho, com idade entre 66 e 83 anos, cochilava até 20 minutos a menos que os indivíduos de meia idade, idade entre 40 e 55 anos. Os jovens com idades entre 20 e 30 anos levaram a melhor, pois dormem até 23 minutos a mais que o grupo de meia idade. A explicação? Quanto mais velho, menos horas de sono precisamos.

4. Ficamos mais distraídos
A medida em que envelhecemos, perdemos a habilidade de ignorar distrações, ou seja, temos menos foco, ficamos mais distraídos. Quem chegou a esta conclusão foi um grupo de estudantes de psicologia da Universidade de Toronto, liderado pela doutoranda Karen Campbell. Mas, segundo a pesquisadora, existe um lado bom: as pessoas de mais idade têm a habilidade única de ligar uma informação irrelevante a outra informação que aparece na mesma hora, ajudando a preservar e impulsionar a memória.

5. Ficamos caídos
A nossa pele sofre com o envelhecimento. A epiderme, a parte mais externa da pele, fica mais fina; a pele perde a elasticidade; a gordura do rosto que fica nas camadas profundas da pele começa a minguar. O resultado é aquela pele enrugada, murcha, cheia de marcas de expressão e rachaduras.
Para os mais vaidosos, existem saídas como as plásticas e o Botox, por exemplo, mas isso tudo talvez não seja suficiente. Isto porque os ossos do maxilar, bochechas e das cavidades dos olhos também começam a gastar, de acordo com a pesquisa de Robert Shaw, da Universidade de Rochester. A falta de sustentação deixa a pálpebra e as bochechas caídas e ficamos com aquela “papada”. 

6. Ainda gostamos de uma boa gargalhada
Rir ainda é o melhor remédio. “A idade não influencia as nossas respostas emocionais ao humor, ainda gostamos de uma boa piada, quando a entendemos”, disse a psicóloga Prathiba Shammi, do Centro Baycrest de Cuidados Geriátricos. “Esta resposta é importante porque faz parte da interação social e sempre foi dito que o humor melhora a qualidade de vida, ajuda a diminuir o estresse e nos ajuda a lidar com os problemas da velhice”.
Por outro lado, um estudo canadense publicado em 2003 mostrou que os adultos mais velhos têm mais problemas em entender as piadas. Eles não entendem as frases de efeito das piadas e não conseguiram distinguir as tirinhas de humor das regulares.

7. Mantemos uma atitude positiva
Mesmo com tantas desvantagens, aqueles que acreditam que esta é a “melhor idade” simplesmente passam por cima destas pesquisas e encaram esta como qualquer outra fase da vida, como a infância ou a adolescência.
Um estudo publicado em 2008, no departamento de sociologia da Universidade de Chicago, sugere que o aumento da longevidade ocorrido desde os anos 1970 está ligado ao aumento da felicidade, apesar da saúde e do dinheiro diminuírem com a idade. Tudo isto depende da atitude que você escolhe ter diante de sua vida. Olhar para o passado e ter apenas boas lembranças, manter uma atitude positiva faz com que muitos idosos sejam mais otimistas que os jovens.

Com informações do site Hypes Cience.

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