Um relatório divulgado pelo instituto americano Pew indica
que o Brasil é o décimo país que mais investe em energia limpa, tendo
direcionado US$ 8 bilhões para o desenvolvimento da produção alternativa - um
aumento de 15% em relação a 2010. O documento ainda aponta que o País registrou
a terceira maior taxa de crescimento no setor nos últimos cinco anos entre os
países do G20.
O documento, intitulado Who is Winning the Clean
Energy Race (Quem Está Ganhando a Corrida
da Energia Limpa, em tradução livre), destacou os investimentos do
Brasil em energia eólica, superando a produção de 1 gigawatt em 2011,
suficiente para abastecer 750 mil casas. O setor ainda deve se desenvolver nos
próximos anos, segundo o Pew.
Em âmbito global, o ano passado registrou recorde no
investimento em energias limpas. Foram US$ 263 bilhões, um aumento de 6,5%
comparado a 2010. A fonte de produção que mais cresceu foi a solar - 44%,
atraindo US$ 128 bilhões em investimentos e respondendo por mais da metade da
energia limpa produzida pelo G20. A queda dos preços nos últimos doze meses foi
a maior responsável pelo crescimento.
No total, a capacidade de produção de energia limpa foi
ampliada em 83,5 gigawatts em todo o mundo no ano passado, sendo 30 gigawatts
de energia solar e 43 gigawatts de energia eólica. O mundo consegue produzir
agora 565 gigawatts de energia limpa.
Nas Américas, o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos,
que retomaram o primeiro lugar do ranking da China, líder no último biênio. Os
americanos investiram US$ 48 bilhões em energias limpas no ano passado, um
aumento de 44% comparado a 2010. O Canadá, outro país americano listado, é o
11º.
"O investimento em energias limpas, sem contar pesquisa
e desenvolvimento, cresceu 600% desde 2004, com base nas políticas nacionais
que criaram estabilidade no mercado", disse Phyllis Cuttino, diretor do
programa de energia limpa do Pew. "Esse aumento é significante porque
significa inovação, comercialização e instalação de tecnologias que criam
oportunidades para todos os setores do mercado", completa.
Com informações do Estadão.com
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