Quem ainda
precisava de argumentos para adotar um estilo de vida mais natural acaba de
ganhar uma lista deles. São tópicos listados pela Universidade de Harvard
para convencer as pessoas que passar mais tempo em contato com a natureza faz
bem para o corpo e para a mente.
A revista lembra
que diversos estudos já comprovaram os benefícios para a saúde física e mental
que o contato com o meio ambiente pode proporcionar e listou alguns deles.
Confira:
1 - Elevação dos
níveis de vitamina D
Chamada de
“vitamina do sol”, essa substância é produzida a partir do contato dos raios
solares com a pele e promove a absorção de cálcio pelo organismo. Além da
importância na manutenção dos níveis do cálcio no sangue e na saúde dos ossos,
a vitamina D tem um papel muito importante na maioria das funções metabólicas e
também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas.
Estudos epidemiológicos
sugerem que a vitamina D pode ter efeitos protetores contra diversas doenças,
desde a osteoporose ao câncer, passando pela depressão, ataques cardíacos e
derrames. Já a deficiência da vitamina pode precipitar e aumentar a osteoporose
em adultos e causar raquitismo, uma avitaminose, em crianças.
A boa notícia é que
para produzir a vitamina D no seu organismo, você só precisa ficar ao ar livre
algumas vezes por semana, de preferência nos horários em que sol está mais
fraco, e expor seus braços e pernas por 10 a 15 minutos.
2 – Mais
exercício
É verdade que muita
gente consegue se exercitar sem sair de casa, ou ainda em academias e clubes de
ginástica totalmente cobertos. Também tem muita gente que consegue passar horas
em contato com a natureza sem mexer um músculo – basta ir a uma praia para
perceber. Ainda assim, os ambientes fechados costumam ser um convite ao
sedentarismo, enquanto um parque repleto de árvores costuma dar um novo ânimo a
uma caminhada.
Um estudo feito por
pesquisadores britânicos com crianças que passavam cerca de seis horas por dia
utilizando equipamentos eletrônicos (como TV´s e videogames) mostrou que elas
eram duplamente ativas quando estavam ao ar livre. Portanto, se você quer se
exercitar, um bom começo é sair de casa. Pode ser uma corrida na orla, um
passeio de bicicleta no parque ou até uma limpeza no quintal, o que importa é
colocar o corpo em movimento junto à natureza.
3 - Maior
concentração
O escritor
americano e autor do livro Last Child in the Woods, Richard Louv, utilizou o
termo “transtorno de déficit de natureza” em seu último trabalho. E ele não é o
único a acreditar que a falta de contato com o meio ambiente agrava problemas
como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Pesquisadores
tem relatado que crianças costumam se concentrar melhor após passarem um
período ao ar livre.
Um estudo publicado
em 2008 mostrou que crianças diagnosticadas com TDAH obtiveram melhor pontuação
em testes de concentração após caminharem em um parque, em comparação com
outras que caminharam em um bairro residencial e no centro da cidade.
Apesar de não serem
conclusivas em relação aos adultos, as pesquisas sugerem que o contato com a
natureza pode ser uma aliada aos homens e mulheres que querem uma melhor
concentração. Não custa tentar.
4 – Mais
felicidade
Estudos mostram que
a luz do sol tende a elevar o humor das pessoas, enquanto a prática de
exercícios físicos libera endorfina, despertando uma sensação de relaxamento,
euforia e bem-estar. Combinar as duas práticas em um ambiente ao ar livre
certamente fará bem a qualquer um.
Pesquisadores da
Universidade de Essex, na Inglaterra, estão realizando um estudo que aponta que
praticar exercício em meio à natureza traz vantagens significativas para a
saúde mental. A pesquisa aponta que os “exercícios verdes”, como estão sendo
chamados, mostram resultados benéficos na auto-estima e no humor com apenas
cinco minutos de prática.
Com informações do site Ecodesenvolvimento.org
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