sábado, 9 de abril de 2011

Terapia capilar é solução para problemas nos cabelos e dispensa apliques e transplantes


Causas emocionais e comportamentais são causadores de problemas capilares mais comuns, segundo especialista.

Oleosidade excessiva, caspa, calvície, perda de cabelo e até a mania de arrancar os cabelos são alguns dos problemas capilares mais comuns. Segundo a terapeuta capilar Patricia Maciel, que estudou seis anos de estudos na Takara Belmont, em Nagoya (Japão), a terapia capilar é um método inédito e não invasivo para a recuperação capilar e pode ajudar a solucionar estas complicações.

— O Japão é o país mais avançado em técnicas para recuperação capilar, além de possuir a patente da maioria das fórmulas para o cabelo. O transplante foi descoberto lá — explica.

Patricia afirma que o mais importante é cuidar da célula viva do cabelo: a raiz.

— Cuido do cabelo com produtos naturais, como se fosse uma planta. Costumo dizer que eles falam a mesma linguagem. As aplicações naturais não invasivas são recursos que podem eliminar a eventual necessidade de um transplante — observa.

Calvície, alopecia (perda de cabelo), oleosidade excessiva por desequilíbrio de glândulas sebáceas, caspa, cabelos desidratados, crescimento lento dos cabelos, tricoptilose (pontas duplas) e tricoptilomania (ato de arrancar os cabelos) são alguns dos problemas mais comuns que Patricia atende.

Em mais de dez anos de clínica, ela observou a mudança de seu público:

— Antes meus clientes eram principalmente homens a partir dos 50 anos. Hoje, a faixa etária caiu para apenas 14 a 40 anos e a clientela está bem dividida entre homens e mulheres.

Segundo a terapeuta, a ampliação da faixa etária e a maior presença de mulheres entre seus clientes devem-se, principalmente, a causas emocionais e comportamentais para essas ocorrências.

— O stress ocasiona desequilíbrio no organismo, interferindo diretamente nos problemas capilares. O objetivo das sessões é conscientizar o paciente a manter seu ritmo de trabalho, porém priorizando a qualidade de vida. A ideia é ensiná-lo a atuar de maneira correta em seu ambiente — explica.

Tratamento personalizado

O tratamento capilar deve ser personalizado porque as necessidades variam de acordo com o paciente. Inicialmente, deve-se fazer uma avaliação de cada caso, quando se analisam as condições gerais do cabelo, do couro cabeludo e da raiz. Também é importante considerar o estilo de vida do paciente.

— Identifico os hábitos alimentares, o meio em que vive, os cosméticos que usa, o estado físico e até o humor. Com base nesses dados, obtenho indico o tratamento adequado, que abrangerá aplicações terapêuticas no consultório e manutenção em casa — relata a terapeuta.

Atualmente já existem equipamentos de última geração para tratamentos capilares. O tratamento deve iniciar na raiz e em três camadas de fios do cabelo: cutícula, córtex e medula. Cada aplicação dura em média duas horas e a frequência é estabelecida de acordo com o diagnóstico.

A terceira etapa do tratamento é a descristalização do óstio — poro onde se insere o fio do cabelo. O procedimento — que utiliza ducha de ácido ascórbico (sua ação antirradicais livres elimina o cloro da água) — é necessário para retirar os fragmentos que se depositam no local e impedem o nascimento de fios e a penetração de princípios ativos na raiz, entre outros procedimentos.

Por último, realiza-se a aplicação tópica de fitoterápicos para fortalecer a raiz e estimular o crescimento de novos fios com eletrotricogenese.

— Esta fase é gradativa e os resultados são extremamente satisfatórios na maioria dos casos — explica Patrícia.

A terapeuta capilar salienta que, na primeira ou, no máximo, na segunda aplicação, o tratamento já consegue interromper a queda de cabelo, seja qual for a causa.

— Para que a terapia apresente resultados eficazes, é necessário acompanhar a sequência estabelecida após o diagnóstico, tanto em consultório como em casa — reforça.

Com informações da MaxPress.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pilates atrai cada vez mais o público masculino


Homens procuram a técnica e acabam com estigma de que atividade é direcionada a mulheres e idosos.

O pilates, desenvolvido por Joseh Pilates há 90 anos, chegou ao Brasil cativando um extenso público, principalmente o feminino. Contudo, atualmente, os homens já representam a metade do público interessado na técnica e estão cada vez mais presentes nas aulas com o objetivo de fortalecer a musculatura, prevenir lesões e ajudar na prática de outros esportes.

Para o coordenador técnico e fisioterapeuta da Metacorpus Studio Pilates, Rodrigo Nascimento, o tabu inicial de exercício para mulheres está mudando.

— Com certeza houve um aumento da procura do Pilates, principalmente pelos homens na faixa dos 30 anos em diante — revela.

Para ele, é preciso acabar com este estigma de que a atividade seria voltada para mulheres e idosos. Curiosamente, logo que foi criado, o pilates era praticado apenas por homens, por isso, Rodrigo afirma que o pilates pode ser utilizado para exercícios tipicamente masculinos e ajuda a enrijecer músculos, objetivo maior deste público.

— Ficou um conceito de que Pilates não gera hipertrofia e que a musculação traria muito mais músculos, mas na verdade isto não depende da mola ou dos aparelhos e, sim, da forma certa de trabalhar para alcançar esse objetivo com o método. Na musculação o indivíduo pode comparecer até sete vezes na semana e alternar os segmentos do corpo, já o pilates geralmente as pessoas só fazem duas vezes por semana. Se houver adequação, os resultados podem ser otimizados — enfatiza.

Para otimizar as aulas masculinas, os exercícios devem visar mais o quadrante superior e atividades que desafiam a força e a resistência muscular. E os exercícios realizados não diferem do repertório já existente, mas contam com mudanças de alavancas e de amplitude que intensificam bastante o trabalho.

Aos praticantes de esportes, os benefícios do pilates são trabalhos para gerar o chamado "equilíbrio muscular".

— Os trabalhos específicos podem acabar gerando lesões por esforço repetitivo e as famosas tendinites, logo é necessário um complemento — argumenta o fisioterapeuta.

Rodrigo afirma que o pilates é positivo para todos os esportes, como natação, vôlei, futebol, pois estas atividades necessitam de alongamento, mobilização e força abdominal, pois melhora o que ele e outros especialistas da área chamam de "consciência corporal".

Com informações de Bem-Estar.
Foto: Hermes Bezerra.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dieta ortomolecular: conheça a dieta preferida das famosas


A dieta prioriza a correção das carências nutricionais de cada indivíduo.

Emagrecer sem passar fome e com saúde é a proposta da dieta ortomolecular, que já tem adeptas como Giovanna Antonelli, Samara Fellipo, Juliana Knust e Priscila Fantin. As famosas atrizes aderiram à alimentação baseada na medicina ortomolecular e tiveram ótimos resultados: Priscila Fantin chegou a perder 8 kg em dois meses.

— Essa dieta prioriza a correção das carências nutricionais (como vitaminas, minerais e aminoácidos) encontradas em cada indivíduo. O objetivo é equilibrar o organismo, além de promover o emagrecimento e a saúde física — explica a nutricionista Gisele Silveira do Centro de Tratamento Ortomolecular Vita Naturalis.

Portanto, além de emagrecer, a dieta pode trazer também benefícios para a saúde de forma geral.

— Muitos problemas de saúde surgem por simples carências que se adquire com a monotonia alimentar. Além de trabalhar com o melhor aproveitamento dos alimentos para cada paciente, o uso de suplementos nutricionais também ocorre de forma individualizada, uma vez que cada paciente é diferente nas suas necessidades de micronutrientes. A pele, o cabelo e o intestino são reflexos de como esta nossa nutrição e tendem a melhorar também — esclarece Gisele.

— O passar fome não é de forma alguma nosso objetivo. O que diferencia a dieta ortomolecular é promover o melhor aproveitamento dos alimentos no trato digestivo, reduzindo a compulsão alimentar - complementa.

Segundo a nutricionista, para suprir as necessidades do organismo, não basta somente mudar a alimentação. Isso ocorre pela dificuldade de alguns pacientes em ingerir alimentos diferentes ou pela baixa qualidade nutricional destes e, por isso, muitas vezes são utilizados também suplementos nutricionais.

Porém, você pode também acrescentar hábitos baseados na medicina ortomolecular no seu dia a dia.

Confira as dicas da nutricionista:

:: Mantenha sempre uma boa hidratação e saiba que nenhum líquido substitui a água;

:: Procure variar a sua alimentação: não compre sempre as mesmas frutas e verduras, prove novos sabores;

:: Não faça dietas radicais, elas geram mais carências e dificilmente se consegue manter o peso após parar a dieta;

:: Evite usar suplementos sem orientação. Você pode estar ingerindo mais do precisa ou até desiquilibrando o que estava correto.

Com informações de Bem-Estar.
Montagem sobre fotos Fernando Torquatto, Ricardo Gomes e Mari Quiroz.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Intolerância ao glúten pode ser mais comum do que se imagina, dizem especialistas


A intolerância ao glúten presente em pães, massas e biscoitos pode provocar sintomas como anemia, rinite, sinusite, alterações na pele, transtornos gastrointestinais, doenças autoimunes, enxaqueca, aumento da gordura abdominal ou emagrecimento.

Na próxima vez em que sentir preguiça de preparar uma refeição com ingredientes frescos e variados, pense duas vezes. O consumo exagerado de pães, massas, lanches e comidas prontas tem sido considerado o gatilho de uma reação orgânica classificada como "alergia alimentar tardia", também conhecida como intolerância, sensibilidade ou alergia escondida. O principal vilão, nesse caso, seria o glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. A intolerância ao componente pode afetar a saúde e, segundo especialistas, o problema é mais comum do que se imagina.

Os sintomas da sensibilidade ao glúten incluem diarreia ou prisão de ventre, anemia, osteopenia, rinite, sinusite, alterações na pele, doenças autoimunes, enxaqueca, depressão, sensação de inchaço, aumento da gordura abdominal ou emagrecimento, entre outros.

Segundo os nutricionistas, a retirada dessa proteína da dieta geralmente leva à melhora ou ao desaparecimento dos sinais. “No âmbito da nutrição, já existem vários estudos que comprovam que o abuso do glúten pode prejudicar a saúde como um todo”, explica a nutricionista clínica funcional Denise Madi Carreiro.

Já entre os médicos, a questão é polêmica: evitar o consumo do glúten só se justifica no caso específico da doença celíaca, uma intolerância permanente à proteína que afeta o intestino delgado. “Para diagnosticá-la, é necessário submeter-se a exames específicos”, adverte a médica Vera Lúcia Sdepanian, chefe da disciplina de gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para quem sofre de doença celíaca, o consumo do glúten provoca um ataque do sistema imunológico, que danifica a estrutura da mucosa do intestino delgado, impossibilitando a absorção de nutrientes vitais.

Em 2007, o European Journal of Gastroenterology & Hepatology publicou uma pesquisa dirigida pela médica, onde se observou um grupo de 3.000 doadores de sangue. O resultado mostrou que, em cada 214 pessoas, ao menos uma era portadora da doença celíaca. “Usamos o termo 'ao menos', porque alguns desses doadores não aceitaram fazer a biópsia necessária", conta a médica.

Os dados mostram que a prevalência da patologia é alta na população brasileira. "Partindo dessa premissa, é possível que deixar de consumir glúten possa mesmo trazer benefícios para um grande número de pessoas; mas é preciso ser criterioso e submeter-se a um diagnóstico preciso”, defende.

Com informações da UOL.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Projeto inglês ensina futuras mães a cantar para os bebês


Música aproxima a mãe do filho e melhora relação de comunicação e afeto.

O jornal britânico The Telegraph publicou recentemente um projeto pioneiro em que as mulheres grávidas estão aprendendo a cantar para seus bebês. A ação é do hospital do Serviço Nacional de Saúde e acontece com o objetivo de incentivar habilidades de linguagem nas crianças e também ajuda as mães a desenvolverem uma ligação mais próxima com seus filhos.

As futuras mamães aprendem a cantar uma série de músicas, desde cantigas de roda a canções de ninar. Os especialistas acreditam que os fetos respondem às músicas e às vozes de seus pais.

— Diante deste projeto, é importante destacar que o vínculo mãe-bebê começa a se desenvolver durante a gestação. Desse modo, ensinar as mães a cantarem para seus filhos ainda no ventre contribui muito para o desenvolvimento deste vínculo, reforçando ainda mais seus laços afetivos — explica a psicóloga Denise Marcon.

Assim, a comunicação será mais efetiva, ajudando a preparar para o parto por meio de exercícios vocais e de respiração. As aulas têm duração de 90 minutos e são gratuitas pelo serviço de saúde inglês.

Com informações do Portal Educação.
Foto: Mauro Vieira.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Conheça os benefícios, cuidados e riscos da massagem em bebês


Para dar as boas vindas a um bebê, nada melhor do que acariciá-lo delicadamente.

A maioria das mamães de primeira viagem tem muitas dúvidas sobre quais cuidados devem ter com seus bebês logo nos primeiros dias de vida. É comum ter dúvidas sobre algo que nunca viveram antes. Para dar as boas vindas a um bebê, não há nada melhor do que acariciá-lo delicadamente. O oriente descobriu há milênios que o toque é essencial para o desenvolvimento integral do ser humano.

No Brasil, a mais conhecida massagem para bebês é a denominada Shantala, descoberta pelo médico obstetra francês Frederick Leboyer, que, na década de 60, ao visitar a Índia, observou uma moça (cujo nome era Shantala), que sentada ao solo, com o filho sobre as pernas, muito concentrada e serena, massageava delicadamente todo o corpo de seu bebê. A partir deste fato, Leboyer passou a estudar os efeitos da massagem no bebê e escreveu o livro intitulado Shantala, em homenagem a essa mãe.

Após o nascimento, a massagem em bebês pode proporcionar a continuidade da relação e do contato íntimo que existia entre a mãe e o bebê no útero, podendo ser considerada um fator de integração fisiológica natural e consciente, que permite ao bebê suportar o trauma do parto, no qual ele passa de um ambiente de proteção total para outro completamente diverso, desconhecido e repleto de estímulos. Sendo assim, o contato amoroso e carinhoso que pode existir através do toque facilita o processo de integração das novas experiências.

Para a mãe, o ato de tocar o seu bebê com qualidade pode lhe trazer benefícios como melhora da qualidade do vínculo e percepção das necessidades do bebê; maior confiança quanto à sua capacitação como mãe; prazer, interação e apego emocional com o bebê. Já para bebê, os benefícios adquiridos através da massagem são inúmeros, destacando-se o fortalecimento do vínculo com a mãe; o aumento da circulação; um bem-vindo ganho de peso; redução do nível de estresse e aumento da imunidade; melhoria na qualidade do sono; alívio de cólicas; melhor desenvolvimento psicomotor, dentre outros.

Segundo a psicóloga Cynthia Boscovich, especialista no atendimento de grávidas, mães e bebês, a massagem de bebês pode ser incorporada ao rol de cuidados que a mãe ou quem a substitua proporciona ao pequeno, como dar banho, amamentar, embalar, etc. Ela aponta que hoje temos acesso a inúmeras técnicas de massagem de bebês,

entretanto, alguns cuidados devem ser tomados para tal, pois o seu uso indiscriminado pode torná-la invasiva ao invés de boa para o bebê.

“É importante considerarmos os princípios da massagem que será realizada, o desenvolvimento psíquico e da coordenação motora do bebê, além das características e preferências individuais dele. Dependendo da idade do bebê, ele pode suportar ou não alguns movimentos”, alerta a psicóloga.

Ela explica ainda que, apesar de várias técnicas de massagem para bebês semre facilmente encontradas em livros, internet, sites, o que as mães devem saber é que a idade, o ritmo e as características individuais de seus bebês, precisam (e devem) ser considerados para que eles possam desfrutar de todos os benefícios proporcionados pela prática. Para Cynthia, a massagem em bebês é mais do que uma técnica: É uma mensagem de amor que os pais podem passar aos seus filhos através do toque. Informe-se e xperimente!

Com informações da Donna ZH Online.
Foto: Miro de Souza.

domingo, 3 de abril de 2011

Além de dor nas costas, má postura também causa celulite

Má postura gera retenção de líquido e acúmulo de gordura na barriga.

O que as pessoas sabem sobre a má postura é que ela faz mal para a coluna. Contudo, especialistas dizem que os malefícios de seu desalinhamento vai muito além do que as tradicionais dores nas costas. Quando a posição das vértebras estão comprometidas, todo o resto se compromete. Com o desvio na coluna, a circulação do sangue diminui. Isso acaba provocando uma maior retenção de líquidos e, consequentemente, o aumento de gordura e o aparecimento da celulite na região. Além disso, é natural que haja um enfraquecimento da musculatura abdominal, projetando a barriga para frente. A projeção de gordura não acontece só na barriga. Nas costas, ela pode se depositar também na parte superior, abaixo da nuca, em forma de corcunda.

Esses problemas posturais podem vir de alterações predispostas ainda na infância, como o transporte de carga excessiva de material escolar em mochilas. Também podem estar relacionados a quedas, acidentes, obesidade e problemas congênitos, como escolioses, ou a atividades de vida diárias como a maneira de sentar, de deitar, dormir, carregar peso, dirigir, praticar atividade física, entre outros. Nas mulheres, os desconfortos na coluna são mais acentuados no período da gestação e menopausa. Na velhice, as quedas, a artrose e a osteoporose são as principais causas.

O fisioterapeuta Vidigal Afonso Gasparini, alerta que é necessário é fazer uma mudança corporal a partir de alterações nas atividades do dia a dia. Segundo ele, sem uma mudança, a saúde pode ser seriamente comprometida. — Após a reorganização postural, o paciente deve estabelecer uma rotina no seu dia-a-dia, percebendo e reeducando seus hábitos posturais nas atividades diárias — complementa.

Vidigal atenta que cada um deve realizar sua avaliação personalizada e criteriosa com um fisioterapeuta, que poderá propor um tratamento individual e específico, com o objetivo de acabar com a dor, mas também proporcionar um melhor equilíbrio e harmonia corporal como forma de prevenção. Quanto mais cedo forem corrigidas as posturas inadequadas, melhores serão os resultados obtidos.

Com informações da Maxpress.