Quem tem amigos vive mais, diz estudo. Pesquisadores analisaram as vidas sociais dos participantes e verificaram sua relação com a mortalidade.
Pessoas que mantêm relações sociais aumentam suas chances de sobrevivência em 50%. A constatação é resultado de um estudo da Universidade de Brigham Young, nos EUA, divulgado no periódico PLoS Medicine. Os pesquisadores analisaram dados de 148 estudos que mediram a frequência das relações sociais dos participantes e verificaram sua relação com a mortalidade.
Pessoas que vivem isoladas ou com pouco contato com amigos e familiares apresentaram um impacto negativo na saúde tão importante quanto fumar 15 cigarros por dia, abusar no consumo de álcool, ser sedentário ou estar obeso. “Quando uma pessoa está conectada a um grupo e se sente responsável por outros indivíduos, seu propósito de vida se manifesta em maiores cuidados com seu bem-estar e na diminuição de fatores de risco”, destaca Julianne Holt-Lunstad, autora da pesquisa.
Fonte: Revista Viva Saude
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Quem tem amigos vive mais!
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
O lado bom da preguiça
Vamos esclarecer uma coisa: preguiça é a arte de não fazer rigorosamente nada. Isso quer dizer nada de oficialmente produtivo, bem entendido. A hora da preguiça pode ser um momento de contemplação. Pode ser coçar as costas por horas a fio. Pode ser tirar uma soneca. Afinal, cada um faz nada do jeito que achar melhor. O que importa é apreciar esse momento de devaneio, de recolhimento e quietude como algo que pode - e deve - ser incorporado a sua vida.
A má fama da preguiça é algo que vem passando de geração para geração e foi construída ao longo dos tempos, atingindo em cheio o Ocidente mais especificamente a partir da Era Cristã - sim, porque, na Grécia antiga, aqueles que ficavam largadões, dando asas ao livre pensamento, eram considerados seres especiais, que ficavam mais próximos dos deuses.
A obrigação de se divertir
"Numa sociedade como a nossa, que vive debaixo da égide do capital, as pessoas são meros instrumentos de acumulação. É como se não houvesse lugar para quem resolver ficar fora do mercado de trabalho, ainda que seja por breves momentos", explica Olgária Mattos, professora de filosofia da USP. "Mesmo no lazer, estamos contaminados por essa cultura do trabalho. Ficar em casa, ler, dormir ou se recolher para o descanso geralmente são consideradas opções para as pessoas solitárias, pouco criativas e desinteressantes. Lamentavelmente, há uma cobrança geral por ter o que fazer", completa.
Prova disso são as pessoas que tiram férias e se queixam que voltaram ainda mais cansadas do que quando saíram. Entupir-se de programas, passeios, visitas a museus, parques de diversões e uma infinidade de atrações é como se fosse uma obrigação - é a reprodução da lógica do mercado de trabalho nas horas vagas. Todas essas opções de entretenimento podem ser muito atraentes, mas elas não precisam preencher o tempo todo. "Saborear o momento presente via reflexão, contemplação e devaneio é uma das mais genuínas formas de encontrar quietude interna, um grande prazer da vida. E vamos admitir que é bem mais difícil encontrar essa mesma quietude num shopping center ou um parque temático, por exemplo", diz Martin Seligman, psicólogo americano da Universidade da Pensilvânia que estuda e pesquisa nada menos do que a tão sonhada busca pela felicidade.
Morosidade que faz bem
Quem cultiva a arte de não fazer nada tem bons motivos para comemorar. Os pesquisadores alemães Peter Axt e Michaela Axt- Gadermann passaram anos estudando o assunto e chegaram às seguintes conclusões, publicadas no livro The Joy of Laziness ("A alegria da preguiça", ainda sem edição brasileira): levantar cedo causa estresse e prejudica a saúde; uma soneca no meio do dia ajuda a prolongar a vida; e, se o objetivo for viver mais, então você deve evitar o excesso de exercícios físicos.
Outros cientistas, estes da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, acompanharam mais de 12 mil pessoas durante nove anos e chegaram à conclusão de que aquelas que se entregavam ao repouso nas férias tinham menos chance de sofrer de problemas cardíacos.
Além de ajudar a viver mais, a moleza pode inspirar a genialidade. Pelo menos é o que garante o procrastinador convicto Tom Hodgkinson, jornalista britânico, autor do livro que carrega o sugestivo título Como Não Fazer Nada. "René Descartes não saía cedo da cama nem por um decreto. Deixaram ele ficar ali, pensando. Se ele tivesse levantado muito cedo, acabaria ocupado demais com tarefas rotineiras, e não teria tempo de perceber e propagar ao mundo a teoria de que existimos porque pensamos", teoriza. Isso para não falar do patrono desta reportagem, Dorival Caymmi, que, dizem, sequer saiu da rede para compor algumas das mais lindas canções de que se tem notícia.
Mais qualidade e menos quantidade
Aderir à indolência é uma arte. E, como tal, deve ser feita sem preocupações. Caso contrário, ela não trará nenhum efeito benéfico nem para a mente nem para o corpo. Mas o que fazer então? Entregar-se de corpo e alma à frouxidão total dos músculos? Não é bem assim. Até porque é bom lembrar que moleza em excesso pode ser sinal de depressão, uma doença séria que requer cuidados médicos.
Mas um bom passo para começar a admitir uma dose de preguiça gostosa na vida seria tentar diminuir o número de tarefas a cumprir diariamente - mais qualidade com menos quantidade. Você já deve ter ouvido isso em algum lugar, inclusive. Demócrito, pensador grego do século 5 antes de Cristo, já dizia que ninguém pode ser feliz tendo muitas coisas a fazer. "Ocupe-se pouco para ser feliz", escreveu.
Entregue-se sem culpa
Imaginar nossa vida com espaço para a preguiça pode ser meio complicado. Toda vez que estamos de bobeira, olhando para o alto, a primeira sensação que bate é "será mesmo que não tenho nada para fazer?" E vem a danada da culpa.
Mas, antes de assumir a culpa de que há milhões de afazeres no mundo à sua espera e levantar-se correndo da rede, vale uma breve reflexão. São só alguns minutinhos, não se preocupe. Mas eles podem valer muito, acredite!
Preguiça demais às vezes é depressão. Conheça os principais sintomas:
ISOLAMENTO - fique atento aos exageros da introspecção.
MELANCOLIA - uma pontinha indefinida de tristeza durante 15 dias ou mais.
DESINTERESSE - a falta de entusiasmo para coisas boas da vida, como se divertir e namorar, deve acender uma luzinha.
ESTRANHAMENTO - sensações que dificultam a execução de atividades normais.
FADIGA - pouca energia para enfrentar o dia-a-dia e indisposição até para imaginar algum tipo de ação.
POUCA CONCENTRAÇÃO - dificuldade de raciocínio, de estabelecer uma meta, de manter o foco.
ANSIEDADE - irritabilidade excessiva, falta de confiança no amanhã e insegurança na hora decidir.
SONO OU INSÔNIA - os extremos: querer se entregar ao sono o tempo todo ou varar a noite ligadão.
MORBIDEZ - pensamentos freqüentes na morte e idéias recorrentes de suicídio.
APETITE MALUCO - fome de leão ou então a inapetência total ¿ até para aquela comidinha predileta.
Fonte: Vida Simples
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
A importância do lazer para a família
Não é preciso gastar muito verbo para dizer que as ruas das cidades grandes e médias brasileiras deixaram de ser habitáveis. Isso todo mundo sabe. Vai longe o tempo em que as crianças podiam brincar com os amigos na rua, sob os olhos descansados dos pais e vizinhos que conversavam por ali, sentados na calçada. Foram-se todos para dentro de casa, em parte por medo da violência, mas também porque ninguém mais tem tempo de jogar conversa fora com os vizinhos. Mas essa é uma cantilena antiga. O que pouca gente percebe é que, ao nos fecharmos em casa, perdemos uma coisa valiosa: o espaço de lazer.
Essa carência da vida urbana é mais difícil de ignorar no caso das crianças, que, na ausência de quintal, parque ou rua, trazem para dentro de casa as brincadeiras, os brinquedos e às vezes toda a molecada do prédio para brincar no quarto. Difícil não ouvir esse tipo de apelo (muitas vezes feito aos berros) por mais espaço.
O problema também afeta os adultos, mas poucos percebem, tão condicionados estamos a esquecer nossa própria satisfação e a focar a atenção nas obrigações, competição e prova de competência. E o que é o lazer, senão um prazer pessoal, a realização daquela atividade de que você gosta?
"O lazer é fundamental para o ser humano, mas as pessoas desaprenderam a se divertir de verdade", diz a educadora Célia Tilkian, diretora-geral do Colégio Pentágono, de São Paulo. Resta essa nova modalidade de diversão, o lazer de consumo, representado pelos shopping centers, que oferecem o pacote completo: compras, cinema, parquinho e restaurantes. Mas acalme-se! Nem tudo está perdido. Sempre é possível explorar os espaços disponíveis na casa ou apartamento para criar locais de diversão.
Cidade da criança
Todo mundo sabe que criança precisa de espaço para brincar. Afinal, é por meio de atividades lúdicas que ela desenvolve sua personalidade e define seu papel na sociedade. E casa pequena não é desculpa para limitar as atividades infantis dentro dela.
O quarto das crianças, por exemplo. Para os pequenos, cama é aquele lugar gostoso para onde são levados quando dormem num canto qualquer da casa tentando resistir ao sono. E de onde pulam assim que abrem os olhos, a qualquer hora do dia (ou da madrugada). Ou seja, criança não gosta de ir para a cama. Assim, confine o lugar de dormir (para duas crianças, serve um beliche) e abra mais espaço para a bagunça. A artista plástica e designer Elisa Stecca soube, numa casa de vila, ceder espaço para as filhas de 4 e 5 anos. Em vez de destinar um quarto para cada menina (o sobrado tem três dormitórios), Elisa escolheu o menor para dormir - com uma bicama - e transformou o maior numa sala de brincar.
Para adultos
Quando os filhos crescem e os carrinhos e as bonecas perdem o encanto, o lazer em casa passa a ser parecido com o dos adultos, com ou sem filhos. Cozinhar, jogar jogos de tabuleiro, cantar ou brincar de teatro são atividades boas tanto para as crianças quanto para os adultos. "Em família, essas diversões ajudam os pais a perceberem melhor as necessidades dos filhos, mas os adultos também aproveitam ao se entregarem a algo a que eles não estão acostumados", diz Maria Ângela, da PUC.
E isso nem requer muito espaço. A cozinha já está lá, pronta para virar laboratório, a sala vira palco para encenação, a mesa de jantar (forrada com um plástico grosso) se transforma em cavalete de pintura. "Ter um espaço específico para lazer doméstico é o que menos importa. Tudo depende de como as pessoas encaram as atividades e do quanto elas se abrem para novidades", afirma a educadora Célia Tilkian.
Quando envolve o lazer dos filhos, o segredo está em estabelecer regras. Você pode abrir a casa para eles receberem os amigos num esquema diferente. Em vez de a moçada ficar apenas assistindo vídeo, jogando games e navegando na internet, libere a cozinha. Deixe sob responsabilidade deles o preparo de pizzas, macarrão ou sanduíches, por exemplo, e combine previamente que a limpeza também é encargo deles. A noitada ainda pode se completar com jogos de tabuleiro.
"Os jogos são instrumentos de lazer para qualquer idade. Divertem, afinam a personalidade e são um mecanismo de autoconhecimento. Com eles as pessoas acabam expondo suas reações mais primitivas", diz Mônica Hardy Sabino, diretora comercial da Origem Jogos e Objetos - empresa mineira que produz jogos.
Transforme a sua casa
1. No quarto dos pequenos, abuse dos móveis com rodízio. São fáceis de deslocar para liberar espaço para brincadeiras.
2. Deixe caixas ou cestos de brinquedo ao alcance das crianças para que elas possam pegar o que quiserem com total liberdade.
3. Existem empresas que fabricam tinta esmalte fosca usadas em quadro-negro escolar. Que tal pintar uma porta ou uma parede do quarto das crianças para elas desenharem com giz?
4. Estimule o faz-de-conta comprando ou fazendo fantasias para seus filhos - mas um cesto com roupas velhas, lenços, luvas e chapéus também vale para despertar a fantasia.
5. Uma barraca de pano montada no quarto, varanda ou quintal é um elemento tão lúdico quanto a piscina de água ou de bolinhas e o tanquinho de areia.
6. Para tirar seus filhos da frente da TV ou do computador, invente novidades como um piquenique na sala. Leve-os a uma loja para comprar jogos que despertem o interesse deles, faça bijuterias com suas filhas ou confeccione pipas com os meninos.
7. Saiba ouvir, respeitar e negociar (se for o caso) as prioridades de lazer de seus filhos.
8. Não basta fornecer todos os elementos para divertir as crianças. Você também tem que brincar com elas.
Fonte: Vida Simples
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Troque o carro pela bicicleta
Mais que um veículo de lazer, a magrela pode ser o meio de transporte que leva você o trabalho, à farmácia, ao cinema. Saiba o que tem sido feito no Brasil e no mundo para tornar isso possível e como você também pode pedalar por esse caminho.
Muitas pessoas têm aposentado o carro e usado a bicicleta no dia a dia. É o caso dos ciclistas do Bicicletada, versão brasileira do Critical Mass, que param o trânsito e chamam a atenção dos motoristas para essa opção de transporte menos poluente e, muitas vezes, mais rápida. Num engarrafamento na capital paulista, os automóveis andam de 5 a 8 quilômetros por hora, enquanto a bicicleta chega a 15.
Ainda não está convencida de que a bike pode ser uma boa opção. Tire suas dúvidas:
É perigoso?
Quanto mais congestionado estiver o trânsito, mais seguro é. "Nos horários de trânsito livre, nas avenidas das grandes cidades, sim, é perigoso", diz Eric Ferreira, coordenador de mobilidade urbana do Instituto de Energia e Meio Ambiente de São Paulo. O melhor lugar para começar a pedalar são as ruas mais tranqüilas do seu bairro. E coloque-se no seu devido lugar: a rua. Andar na calçada é falta de respeito com o pedestre.
Vou respirar poluição?
"Vai respirar mais poluição do que se andar de bicicleta no parque, sem dúvida, mas menos do que se estiver dentro do carro ou do ônibus", diz o coordenador do Laboratório de Poluição da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, que percorre 25 quilômetros diários de bicicleta, seu principal meio de transporte há 36 anos. Em São Paulo, onde nos últimos dez anos a população aumentou 12% e a frota de carros cresceu 73%, quem está dentro de um veículo motorizado respira 30% mais poluição que o ciclista ou o pedestre. Isso porque ao ar livre a poluição se dissipa mais rapidamente.
E o calor?
Sair mais cedo, voltar mais tarde e andar com calma são boas maneiras de evitar o suor. Se seu caminho não for assim tão cheio de retas, leve uma muda de roupa na mochila. Quem sabe no local onde você trabalha há um bom chuveiro? O tempo que você economizou no trânsito dá para tomar muitos banhos. Além disso, você não precisa cruzar a cidade toda. A bicicleta é indicada para percursos de até 7 quilômetros, o que equivale a no máximo 30 minutos de viagem, a uma velocidade média de 15 km/h. Para ir mais longe, faça parte do trajeto de transporte coletivo.
Fonte: Vida Simples
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Acorde de bem com a vida
É curioso que todo mundo se preocupe com a qualidade do sono, mas pouca gente dê bola para o momento de despertar, que é tão importante quanto o descanso. Tudo bem que nem sempre despertamos tão zerados assim. Nesses casos, você tem um motivo a mais para investir em um começo de dia relaxante.
Tanto a medicina oriental quanto a alopática concordam: despertar sem sobressaltos é fundamental para a saúde do corpo e da mente. "Devemos acordar lentamente, bem devagarinho, fazendo respiração e alongamento", afirma o médico Aderson Moreira da Rocha, da Associação Brasileira de Ayurveda. Eis o primeiro passo para ter um bom dia de verdade.
Ninguém ignora que a vida diária é atarefada. O resultado você também conhece: estresse, ansiedade, frustração, tédio e até problemas cardíacos. "Geralmente, durante o sono, o coração funciona de uma maneira diferente, porque estamos em repouso. Podemos dizer que o coração bate mais devagar. Ao acordar, precisamos dar um tempo para ele recuperar o ritmo", diz a neurologista Dalva Poyares, especialista em insones da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Então por que a gente insiste na correria? Para a professora de filosofia Dulce Critelli, da PUC de São Paulo, há uma epidemia de pressa. "Nossa sociedade está montada sobre trabalho e resultados. Parece que todo o tempo livre tem que ser ocupado por uma atividade produtiva. Se estiver ociosa, a pessoa se sente culpada". Segundo ela, muita gente se entrega de bom grado a esse problema. "Como a pressa desconcentra e dispersa, isso é um alívio para muitos, porque estar cheio de tarefas é uma grande desculpa para não se ocupar consigo mesmo".
Cama, doce cama
O ideal seria cultivar o hábito de dormir sempre na mesma hora, o que faz o corpo despertar naturalmente, na mesma hora. Se você não tem essa disciplina, tudo bem. Amenize o sobressalto de acordar com o despertador com uma técnica aprovada tanto por estudiosos: fique na cama mais uns minutos, se espreguiçando.
Não é preciso nenhum grande malabarismo, algumas esticadas e espreguiçadas, que são movimentos naturais, são suficientes para lembrar seu corpo que o descanso chegou ao fim. Ao espreguiçar, ajudamos também a circulação do sangue, que fica mais lenta durante o repouso. Muita gente dorme encolhida, numa posição só ou tem problema com o travesseiro. Resultado: ao acordar, a musculatura está "travada" por ter ficado inativa algumas horas. Por isso, mexa-se e dê uma sacudida no corpo ainda sob os lençóis. Cuidado também ao sair da cama. Devemos levantar virando o corpo de lado, jogando as pernas para fora da cama e empurrando com a mão contrária. A última coisa a levantar deve ser a cabeça. Assim, não forçamos a coluna cervical.
O próximo passo é seguir o exemplo do seu animal de estimação. Já reparou que eles alongam as patas da frente e empinam o traseiro lá para cima. Em seguida, esticam o corpo para a frente, apoiados nas patas dianteiras. Se você já fez ou viu alguém fazendo ioga, deve ter notado a semelhança. Os movimentos dos bichos são idênticos aos da "saudação ao Sol", uma sequência de posturas muito usada por algumas vertentes da ioga para dar vitalidade.
Gatos e cães também bocejam. A função do bocejo é liberar a dormência e extravasar. Junto com a respiração, ele ajuda a acordar. Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramos do nervo trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados e dão um recado ao cérebro: acorde.
Já que a ordem do dia é se esticar, não custa nada fazer alguns exercícios de estica-e-puxa. Para isso, não precisa de academia nem equipamentos especiais. Basta espichar os braços, colocando-os atrás da cabeça, e as pernas, apoiando uma das mãos na parede e usando a outra para segurar uma perna dobrada. Vinte segundos de cada exercício são um bom começo. Para acordar também as articulações, dê uma desmunhecada. "Faça pequenos movimentos circulares com o pescoço, o cotovelo e o punho", diz o professor de educação física.
De pé, mas sem pressa
Ao tomar banho, aproveite para fazer um exercício de respiração. A água limpa o corpo e o exercício de respiração limpa a mente das frustrações do dia anterior. Coloque uma roupa limpa e tome um café da manhã reforçado. Só não vale comer uma barra de chocolate, porque os doces e alimentos carregados de carboidratos processados disparam o nível de açúcar no sangue de uma vez, o que é ruim. Pão integral, fruta, leite, queijo e cereal são boas opções.
Espreguiçar-se, bocejar, fazer alongamentos, arrumar o quarto, tomar um banho energizante e caprichar no café da manhã levam um tempo, sim. Mas dizer um "bom dia" sincero vale a pena. Ainda mais se você lembrar a falta que esses minutinhos de bobeira fazem quando você está no trânsito, com fome e cansado. Aproveite o dia.
Fonte: Vida Simples
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