segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Atitudes sustentáveis


Pequenas atitudes podem ajudar a diminuir sua cintura e, de quebra, garantir uma alimentação saudável e sustentável. Conheça ideias simples que mudarão seu conceito de comida "boa".

Não jogue fora
O desperdício não acontece apenas com a comida do prato que vai para o lixo, mas também no processo da preparação dela. "Opções de reaproveitamento são as sementes e a casca do melão, ricas em cálcio, em sucos e os talos de agrião, um diurético natural, em sopas", diz Daniela Cunha, nutricionista da consultoria Ser Saudável Nutrição, de São Paulo.

Pense em marcas sustentáveis
Existem programas globais de certificação que garantem que aquela comida foi cultivada de forma sustentável, como Fair Trade, Rainforest Alliance, Identificação Geográfica, Agricultura Familiar e Orgânicos. Esses dois últimos também reduzem o impacto de práticas de cultivo quimicamente intensivas, como o uso de agrotóxicos, que contamina água e solo. "E há o lado social: a maioria da produção orgânica é familiar. Comprando direto dos produtores, o consumidor paga o preço justo e o agricultor recebe o valor adequado para ter uma vida digna no campo", diz Rachel Vaz Soraggi, diretora da Associação Brasileira de Biodinâmica.

Cultive algo comestível
Quem mora em centros urbanos pode plantar ervas em varandas e peitoris. "Faça uma lista das hortícolas e dos pequenos frutos de que mais gosta e utiliza", aconselha Alessandra. Dica: alho e aspargo são vegetais perenes, que mantêm a produção de uma única muda durante décadas. As especiarias cultivadas em casa podem substituir o sal. Além disso, evita o desperdício. "Dificilmente usamos todo o maço que compramos e acabamos jogando fora porque estraga. Tendo a planta, você só colhe o que vai utilizar", diz Carol Sá, da associação Slow Food Brasil, no Rio de Janeiro.

Adote a segunda-feira vegetariana
Ganho duplo: ao cortar da sua dieta a carne e os alimentos derivados de origem animal, como ovo e leite, você experimentará novos sabores e ainda ajudará o meio ambiente. "Para produzir 1 kg de carne, são gastos até 9 kg de grãos e 15 mil litros de água", alerta Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira. Tem mais: segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, sigla em inglês), a pecuária é responsável por 18% das emissões de gases de efeito estufa (os meios de transporte representam 13% dessa cota).

Espalhe esta ideia
A geração Y está ensinando (e encorajando) seus pais a experimentar o sabor do mundo verde. Na próxima vez que você receber amigos e familiares em casa, sirva hambúrguer de soja no pão integral, acompanhado de vegetais e legumes. Faça com que eles vejam que comer desse modo pode ser delicioso - além de saudável.

Desvende os esconderijos

Você pode não saber, mas muitos alimentos processados usam milho e soja em sua composição. É o caso da maltodextrina e da dextrose (tipos de adoçante), dos nuggets e das sopas e dos temperos prontos. "O problema é que a maioria desses grãos é transgênica no Brasil", diz Daniela. E pior: ao consumir leite, carne e laticínios, você também ingere esse milho, afinal, o gado é alimentado com ele. Cortar esses produtos da sua cozinha pode encorajar os produtores a encontrar alternativas mais saudáveis.

Fonte: M de Mulher

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