quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Respire bem!


Inspirar e expirar vai muito além de manter os sinais vitais. Heloísa Capelas, autora do livro recém-lançado O Mapa da Felicidade (Editora Gente, 29,90 reais), defende que ao respirarmos de forma consciente e correta ficamos mais criativas e, então, encontramos saídas inteligentes para as nossas dificuldades. "A ideia de prestar atenção na respiração é voltar os olhos para si mesmo, identificar e conhecer quem e como você é. Dessa forma, resolver um problema ou tomar uma decisão importante torna-se mais fácil", diz Heloísa, que também é especialista em desenvolvimento humano. Ela sugere quatro exercícios respiratórios para você colocar em prática em diversas situações. Confira:


1. Para ter tranquilidade
Escolha uma via para respirar - nariz ou boca. Inspire e expire pela mesma via dez vezes lentamente.

2. Para aumentar a criatividade
Respire pelo nariz e solte o ar pela boca sem parar por 20 minutos. O ritmo é mais lento, justamente para desacelerar a mente. Tenha paciência para manter a respiração pelo tempo sugerido.

3. Para ganhar clareza
Expire por mais tempo que inspira. Por exemplo: conte três tempos para inspirar e seis para expirar. Repita dez vezes.

4. Para aliviar a tensão
Faça uma inspiração curta e solte o ar rapidamente, como se estivesse assoprando uma vela. Repita a respiração por dez segundos.


Fonte: M de Mulher

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Saiba por que o mau humor engorda


O especialista em psicologia alimentar Brian Wansink, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, coordenou recentemente quatro pesquisas que visavam definir o impacto de um estado de espírito negativo no cardápio. "Notamos que, embora a quantidade total de comida ingerida não seja afetada pelo humor, sujeitos tristes tendem a escolher mais porcarias", conta. Por outro lado, o simples ato de pensar em algo bacana que tenha ocorrido naquele dia fez os voluntários optarem por itens mais saudáveis e menos calóricos.
Por que melancolia e braveza deixam guloseimas mais atrativas
Tristeza 
Indivíduos nesse estado tendem a se focar no presente. Eles se lembram mais do sabor de um doce do que de suas calorias, capazes de inflar a barriga amanhã ou depois.
Irritação 
O problema, aqui, são os petiscos. O nervosismo muitas vezes nos faz agir sem refletir. Aí, aquele salgadinho em cima da mesa é devorado inconscientemente.

Fonte: M de Mulher

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Mandamentos das pessoas felizes com o próprio corpo


1. Não usarás teu corpo como desculpa

Troque o pensamento de "só porque eu sou gorda/magra demais" para "só porque essa pessoa é babaca/preconceituosa". "Não internalize o que é dito ou feito contra você por gente, muitas vezes, maldosa", diz a terapeuta cognitiva Rosangela Pinheiro, de Curitiba. Claro, algumas frustrações são evitáveis. Por exemplo: na hora de flertar com um gato. Ou melhor, com o gato errado. "Sou muito magra, o que, em geral, não atrai caras viciados em academia. Então, eu os tiro do meu radar", diz a professora Rita Funke, 29 anos, de Porto Alegre. Ela adotou essa estratégia depois que ouviu de um cara que até ficaria com ela, se Rita começasse a fazer musculação. "Imagina se vou fazer isso por causa de homem... Estou feliz assim!"

2. Terás bons motivos para se exercitar

Em algum momento dos últimos anos, fazer exercício tornou-se uma ferramenta para perder peso. Apesar de os outros benefícios de sair do sofá não serem totalmente ignorados (melhora o sistema cardiovascular, dá força e resistência, libera serotonina, diminui o stress...), acabaram em segundo plano. Então, se você não está pensando em emagrecer, dificilmente tem motivação para se inscrever na academia. Mas quem está tranquila com o shape não dispensa a atividade física, só que foca nos outros benefícios.

Fazer qualquer tipo de exercício regularmente já deixa as pessoas mais felizes com o próprio corpo, mesmo que não tenha nenhum resultado físico visível, segundo pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. Além disso, algumas modalidades podem ter ação direta no jeito como você se enxerga. As de dança, como zumba, que é supersensual e divertida, são particularmente boas nesse ponto. Ainda não se sente totalmente segura? Procure aulas ou academias que sejam exclusivas para mulheres. Você vai encontrar todos os tipos de corpo e se sentir muito mais confortável para perder a vergonha de rebolar.

3. Não perderás tempo com fotos irreais

O Facebook mostra uma versão editada da realidade: a gente escolhe a foto de perfil que nos favorece e apaga as tags daquelas em que não saímos tão bem. Mesmo assim, você se pega admirando mulheres que passam metade do tempo (ou dos posts) malhando e a outra metade montando looks do dia. A engenheira química Natalia Verucci, 25 anos, de Campinas (SP), cansou da comparação desleal. E passou a seguir gente mais parecida com ela: no caso, gordinhas estilosas. "Uma atitude simples que mudou minha relação comigo mesma. Me sinto mais normal!"

4. Ignorarás as más influências

A amiga que só reclama do nariz grande, da pele ruim, da barriga positiva... pode fazer você prestar mais atenção no que acha de errado no seu corpo. Um estudo da Universidade Mount Allison, no Canadá, mostrou que a maneira como suas BFFs se enxergam tem mais efeito sobre você do que a mídia! Mas dá para inverter essa dinâmica. "Se ver com otimismo pode influenciar quem está ao seu redor”, diz a psicóloga Renata Castro, do Rio de Janeiro. Seja um exemplo prático. Na próxima ida à praia, se elas se recusarem a tirar a canga, faça questão de andar pela areia com dobrinhas ou pernas fininhas à mostra. E insista para elas fazerem companhia à sua pequena revolução.

5. Farás do espelho teu melhor amigo

Tem dias em que tudo parece errado: o cabelo, a pele, o formato dos seios, o tamanho do bumbum... E você foge de todo e qualquer espelho para não ter que se lembrar do que detesta, certo? Errado! O ideal é o contrário: admirar seu reflexo ainda mais. Com outro olhar. Observe o que gosta em você - e nem vem dizer que não tem nada! Vale fazer uma lista mental do que as pessoas costumam elogiar e do que (em dias bons) curte em si. Assim, descobre até que roupas usar. O quadril incomoda, mas o colo é seu ponto forte? Com as peças certas, fica mais fácil gostar do que vê toda vez que passar na frente do espelho.

6. Não passarás fome

Não precisa dispensar o bolo de chocolate do aniversário do sobrinho só por neura. Mas evite comer sem vontade. "É comum se sentir pressionada quando estamos em grupo. Todo mundo está comendo uma porção de fritas e você, no automático, come também, mesmo sem fome", diz a nutricionista Anelisa Latos, de São Paulo. Está faminta mesmo? Coma. Não está? Dispense, sem receio. Assim, você pula aquela fase/culpa do "Ai, estou estufada".


Fonte: M de Mulher

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ir ao médico regularmente é essencial para a saúde da mulher



As mulheres muitas vezes vão ao ginecologista com frequência e esquecem de cuidar do resto do corpo.

Você sabia que as mulheres apresentam maior incidência de doenças crônicas do que os homens? O alerta foi dado pelo oftalmologista Claudio Lottenberg no primeiro Seminário LIDE de 2013, promovido pelo LIDE MULHER - Grupo de Mulheres Líderes Empresariais, do Grupo Doria, evento que contou com o apoio de BOA FORMA. "Depressão, doenças autoimunes, asma e dores abdominais são os maiores problemas", diz Claudio, que também presidente do Hospital Israelita Albert Einstein e do LIDE SAÚDE.

De acordo com Lottenberg, as mulheres vão ao ginecologista com frequência, mas pecam no cuidado com o resto do corpo, principalmente o coração. "As doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes nas brasileiras", diz o especialista, que também comenta sobre a importância dos exames para prevenção do câncer. "A incidência de câncer de mama, pulmão, cólon e reto vêm tendo um aumento progressivo", complementa.

Claudio disse que o caminho é saber equilibrar trabalho e vida familiar. "Saúde é muito mais que ausência de doença. Uma pessoa é saudável quando consegue harmonia entre os aspectos físico, emocional, intelectual, ambiental, espiritual, ocupacional e social", explica. Em geral, as mulheres costumam dedicar maior tempo ao marido e aos filhos e se esquecem de cuidar de si. Que tal parar um tempinho, reavaliar como andam os seus cuidados e dar mais atenção à sua saúde? Fica a dica!

Fonte: M de Mulher

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Você é movida a ansiedade?


É inevitável: seu batimento cardíaco vai bombar às vésperas de uma prova. Há pouco tempo, falava-se sobre uma epidemia de ansiedade. Agora, cientistas afirmam que o sentimento pode ser bom - e até um fator decisivo para a sobrevivência. O americano Allan Horwitz, da Universidade Rutgers, defende que nós não estamos mais ansiosas do que antes, só somos mais diagnosticadas com o sintoma (sim, as mulheres da caverna também arrancavam os cabelos às vezes). E uma pesquisa do Suny Downstate Medical Center, de Nova York, diz que os ansiosos têm QI mais alto. O lado bom só aparece se você mantiver a ansiedade na normalidade, como sentir nervosismo em horas tensas. Pode ficar pilhada agora e correr para descobrir os benefícios da ansiedade!

Seu raciocínio é mais rápido

"Naquele dia caótico no escritório, ficar eletrizada ajuda a resolver uma emergência com mais facilidade: a ansiedade faz o cérebro reagir com mais rapidez e foco. Isso aumenta as chances de sucesso em ambientes estressantes", diz Márcio Bernik, psiquiatra do Programa de Ansiedade da USP.

Você não se assusta com problemas

Não estamos dizendo que você é a maior pessimista do Universo, só que acaba se cercando de cuidados para que tudo saia melhor. Por exemplo: vai se empenhar mais nos estudos antes de um teste decisivo - porque já vai ter imaginado a reprovação. Ou, quando descobrir que aquele gato irá a uma festa, vai se esforçar para ser a mais linda. Você já mapeou suas chances e dificuldades, e está pronta para os imprevistos.

Sua memória fica turbinada

Se você fica ansiosa antes de uma reunião, sorte sua! Pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, pediram que estudantes de medicina memorizassem uma sequência de números antes e depois da prova mais importante do ano. Resultado? Eles se saíram muito melhor quando estavam ansiosos. "O sentimento fornece as condições de que o cérebro precisa para armazenar eventos de curto prazo", diz David Beversdorf, coordenador do estudo. Ou seja: a ansiedade pode melhorar a memória de trabalho, acionada quando temos que gravar dados rapidamente - como o número do telefone que aquele cara lindo deu a você bem quando o seu celular estava sem bateria!

Você não descuida da saúde

Sua manicure pode até ficar brava ("Comeu a unha de novo?"), mas seu médico não. Um estudo da Universidade de Bergen, na Noruega, e do Instituto de Psiquiatria do King’s College, de Londres, constatou que pessoas ansiosas têm, naturalmente, altas chances de se curarem de doenças psicológicas, como a depressão. Isso porque os ansiosos se preocupam mais consigo mesmos e, consequentemente, procuram mais ajuda.

É mais fácil tomar decisões difíceis

Não que você deva sair fazendo escolhas sem pensar, mas a ansiedade dá um empurrão para você agir..

Sob controle!

As táticas para manter a ansiedade nos níveis normais.

· Algum assunto está deixando você muito nervosa? Crie técnicas de relaxamento. Ir ao cinema distrai. Depois de uma comédia, fica mais fácil ver as coisas com clareza.

· Não tem jeito: você não vai ter o controle sobre tudo sempre. Aceitar isso alivia a sua cobrança interna e a faz ficar mais feliz quando tiver sucesso.

· Quando estiver à beira de um ataque, saia para praticar um exercício que você ame - boxe, bike, dança. Mas que lhe dê prazer. Senão, seu cérebro vai se estressar mais!

Sinais perigosos

Às vezes a ansiedade pode passar dos limites. Não é à toa que os ansiolíticos estão no topo da lista dos remédios controlados no Brasil. Mais de 10 milhões de pílulas desse tipo foram consumidas em 2010.


Fonte: M de Mulher

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Aprenda com os erros


Ninguém é perfeito. A gente vive escutando e vira e mexe repete esse clichê, mas levá-lo a sério na própria vida é que são elas. Principalmente para nós, mulheres. É só reparar: estamos sempre em busca de perder 2 ou 3 quilinhos, por mais em cima que o corpo esteja. Se o cabelo é liso, dá-lhe baby liss para ganhar ondas; se é ondulado, a saída é apelar para a escova. Tudo por uma imagem melhor - porque parece que a nossa nunca está boa o suficiente. E a regra não vale só para a beleza. No trabalho, com a família, os amigos e no amor, a gente se desdobra para não falhar jamais. O que tem de ruim nisso, afinal? O que está por trás de tanta autoexigência: o medo de ser menos admirada e amada se cometer algum deslize. Cansativo, não? E perigoso: o preço de pegar pesado assim consigo mesma quase sempre é acabar boicotando a própria felicidade.

Mais compaixão, por favor

É nisso que acredita a psicóloga americana Kristin Neff, professora da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Ela é pioneira no estudo de um novo campo da psicologia, a autocompaixão, e autora do livro Self-Compassion: Stop Beating Yourself Up and Leave Insecurity Behind (ou Autocompaixão: pare de se maltratar e deixe a insegurança para trás, ainda sem tradução em português). O conceito nada mais é do que aceitar o que a gente é, com as fraquezas e imperfeições que moram em cada uma de nós, e se tratar bem apesar delas. Em entrevista à BOA FORMA, Kristin explica: "A mulher que almeja a perfeição dificilmente aceita ficar na média, o que a impede de fazer uma boa avaliação de si mesma. Como tem medo de falhar, ela abre mão dos seus planos para não correr o risco de se sentir fracassada".

De acordo com a psicóloga, quem exercita a autocompaixão tem menos risco de cair na armadilha de se julgar sempre de maneira negativa diante dos insucessos. Quem se cobra além da conta tem a tendência de encarar decisões aparentemente simples como cascas de banana jogadas no caminho, prontas para derrubá-la. Assim, diante de uma nova oportunidade de trabalho, está lá o diabinho soprando no ouvido: "Melhor fazer antes um MBA para se preparar". O que a leva a ficar no mesmo lugar a fim de evitar o risco de não dar conta do desafio. Sair com aquele homem lindo? "Não antes de fazer uma dieta relâmpago para zerar a barriga", ordena a voz.

A felicidade ao seu alcance

É claro que querer dar o melhor de si é positivo, pois impulsiona você em direção às suas metas e aumenta as chances de conquistá-las. Mas aceitar apenas o máximo da vida vira armadilha quando, na ânsia de alcançar a perfeição e não dar brecha para críticas, paralisa a ação e torna os sonhos inatingíveis. Em outras palavras, o perfeccionismo, tão valorizado por algumas pessoas e em alguns ambientes, atravanca a vida. Se fosse só esse o prejuízo, já seria péssimo. Mas estudos mostram que sentimentos ruins detonados por autocrítica e cobrança demais ativam partes do cérebro responsáveis pelo pensamento racional e pela sensação de fracasso.

Isso pode levar à atelofobia, desordem psíquica caracterizada pelo medo da imperfeição e que, de tão comum, foi até batizada pelos médicos. Quando você se impõe padrões altíssimos de excelência e não se permite errar, é como se esticasse uma mola além dos limites da sua resistência Até que ela arrebenta. "Esse comportamento gera ansiedade e depressão", observa o psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso, consultor da BOA FORMA. "Ninguém é bom em tudo sempre. Muitas vezes, a busca pela perfeição é uma maneira de compensar sentimentos de inferioridade. Com medo de falhar, o perigo é desistir de arriscar novas conquistas e entrar na inércia." Para ele, um erro bem conduzido não é fracasso. Ao contrário, pode ser ponto de partida para o sucesso.

Você também merece

A psicóloga Kristin Neff atribui à sociedade competitiva de hoje a necessidade de perfeição. "Nela, não basta você se gostar pelo que é; é preciso ser melhor do que as outras pessoas. Isso estimula a epidemia de narcisismo que vivemos, o que resulta em insatisfação permanente." Na busca ansiosa pela autoestima, é fácil apontar o dedo para si mesma se algo não sai como esperado. Resultado: culpa, frustração, tristeza. É exatamente diante dos imprevistos da vida que vale a pena praticar a autocompaixão, que nos ampara e mostra que não há nada de errado em apenas ser humana e... falhar.

Quando uma amiga vem chorar no seu ombro porque se deu mal nos testes para uma multinacional, qual é a sua reação? Fala que o inglês dela estava ruim mesmo e faltou se preparar? Ou tenta levantar a moral da amiga dizendo que novas oportunidades virão? A maioria escolhe a segunda opção e, generosamente, faz o que pode para aliviar a angústia de quem a gente gosta. Isso é compaixão, que acende a esperança de ir em frente apesar dos altos e baixos. Por que, então, não usar a mesma boa intenção com você mesma?

Pegue mais leve

Se o céu é o limite das suas expectativas, adote as ideias seguintes para diminuir a ansiedade e aumentar o prazer de ser quem você é.

· Desencane de ser a número 1 em tudo. Trate-se com compreensão nos momentos em que se sentir por baixo e busque a lição escondida em cada fracasso. Rir dos próprios erros é outra atitude inteligente e que alivia a tensão.

· Perfeito mesmo é o corpo da Deborah Secco, o cabelo da Gisele, o namorado megacarinhoso da sua amiga? Nada disso. Pare de comparar seus "defeitos" com as qualidades alheias (e de se sentir inferior por isso) e aprenda a curtir os presentes que a vida lhe dá.

· Explore suas individualidades. Afinal, o melhor da sua identidade se revela por meio de traços (físicos e de personalidade) que muitas vezes você tenta esconder.

· Aceite que a vida alterna fases de crise e de realização. E que há coisas que você vai conquistar, mas outras talvez não. Isso ajuda a dar a volta por cima e não desanimar nos períodos difíceis.

· Exercite a compaixão em todas as áreas da vida. Ela conecta (em vez de isolar) você com as pessoas e contribui para torná-la menos implacável com as suas falhas e as dos outros.

Fonte: M de Mulher

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Atitudes sustentáveis


Pequenas atitudes podem ajudar a diminuir sua cintura e, de quebra, garantir uma alimentação saudável e sustentável. Conheça ideias simples que mudarão seu conceito de comida "boa".

Não jogue fora
O desperdício não acontece apenas com a comida do prato que vai para o lixo, mas também no processo da preparação dela. "Opções de reaproveitamento são as sementes e a casca do melão, ricas em cálcio, em sucos e os talos de agrião, um diurético natural, em sopas", diz Daniela Cunha, nutricionista da consultoria Ser Saudável Nutrição, de São Paulo.

Pense em marcas sustentáveis
Existem programas globais de certificação que garantem que aquela comida foi cultivada de forma sustentável, como Fair Trade, Rainforest Alliance, Identificação Geográfica, Agricultura Familiar e Orgânicos. Esses dois últimos também reduzem o impacto de práticas de cultivo quimicamente intensivas, como o uso de agrotóxicos, que contamina água e solo. "E há o lado social: a maioria da produção orgânica é familiar. Comprando direto dos produtores, o consumidor paga o preço justo e o agricultor recebe o valor adequado para ter uma vida digna no campo", diz Rachel Vaz Soraggi, diretora da Associação Brasileira de Biodinâmica.

Cultive algo comestível
Quem mora em centros urbanos pode plantar ervas em varandas e peitoris. "Faça uma lista das hortícolas e dos pequenos frutos de que mais gosta e utiliza", aconselha Alessandra. Dica: alho e aspargo são vegetais perenes, que mantêm a produção de uma única muda durante décadas. As especiarias cultivadas em casa podem substituir o sal. Além disso, evita o desperdício. "Dificilmente usamos todo o maço que compramos e acabamos jogando fora porque estraga. Tendo a planta, você só colhe o que vai utilizar", diz Carol Sá, da associação Slow Food Brasil, no Rio de Janeiro.

Adote a segunda-feira vegetariana
Ganho duplo: ao cortar da sua dieta a carne e os alimentos derivados de origem animal, como ovo e leite, você experimentará novos sabores e ainda ajudará o meio ambiente. "Para produzir 1 kg de carne, são gastos até 9 kg de grãos e 15 mil litros de água", alerta Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira. Tem mais: segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, sigla em inglês), a pecuária é responsável por 18% das emissões de gases de efeito estufa (os meios de transporte representam 13% dessa cota).

Espalhe esta ideia
A geração Y está ensinando (e encorajando) seus pais a experimentar o sabor do mundo verde. Na próxima vez que você receber amigos e familiares em casa, sirva hambúrguer de soja no pão integral, acompanhado de vegetais e legumes. Faça com que eles vejam que comer desse modo pode ser delicioso - além de saudável.

Desvende os esconderijos

Você pode não saber, mas muitos alimentos processados usam milho e soja em sua composição. É o caso da maltodextrina e da dextrose (tipos de adoçante), dos nuggets e das sopas e dos temperos prontos. "O problema é que a maioria desses grãos é transgênica no Brasil", diz Daniela. E pior: ao consumir leite, carne e laticínios, você também ingere esse milho, afinal, o gado é alimentado com ele. Cortar esses produtos da sua cozinha pode encorajar os produtores a encontrar alternativas mais saudáveis.

Fonte: M de Mulher

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

4 frutas que eliminam gordura



A pera está nesse time. E a laranja - quem diria - também. Como assim? Ela não está cheia de calorias? E o que dizer da gordurosa amêndoa - sim, ela é outra que elimina quilos extras. Nós vamos esclarecer direitinho essa história

Pera

Uma pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro publicada no Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição, mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos. A pera concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia.

Grapefruit e suas irmãs

Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão dos pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina também contribuem para afastar o apetite por mais tempo, já que o hormônio estimula o hipotálamo, região do cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Caso seja difícil encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante.

Banana verde

Isso mesmo! Ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin, coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram alimentos ricos nesse amido.

Amêndoas

Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras benéficas, é capaz de reduzir o peso e a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro. Também é riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem como na mulher. Nas mulheres, o amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso despenca.


Fonte: M de Mulher

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Bolinho de Chuva


Que tal uma receitinha super simples para esta tarde? Confira uma receita deliciosa de Bolinho de Chuva:

Tempo de preparo
30min

Rendimento
8 porções

INGREDIENTES
2 ovos
2 colheres de açúcar
1 xícara de chá de leite
Trigo para dar ponto
1 colher de sopa de fermento
Açúcar e canela

MODO DE PREPARO
1.Misture todos os ingredientes até ficar uma massa não muito mole, nem tão dura
2.Deixe aquecer uma panela com bastante óleo para que os bolinhos possam boiar
3.Quando estiver bem quente comece a colocar colheradas da massa e abaixe o fogo para que o bolinho não fique crú por dentro
4.Coloque os bolinhos sobre papel absorvente e depois se preferir passe-os no açúcar com canela


Fonte: Tudo Gostoso

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Hora de mudar!


Comer mais legumes nas refeições, acordar mais cedo, voltar para a academia... Se você está entre as que já deixaram as resoluções do Ano-Novo no meio do caminho, não precisa se martirizar. A dificuldade que todo mundo tem para adotar um novo hábito é culpa do cérebro. "Hábitos são ações que fazemos de maneira automática, sem pensar", explica Marcello Árias Danucalov, doutor em psicobiologia e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Só que, uma vez estabelecidas, as conexões cerebrais criadas pelo hábito não vão embora - o que é útil para o aprendizado de ações rotineiras, como escovar os dentes -, mas um problema quando o costume adquirido não é saudável.

Se a gente fosse condicionada apenas pela fisiologia, essa seria a desculpa perfeita para enterrar de vez nossas metas. Mas não é bem assim. Temos liberdade para fazer escolhas. E, se um hábito não pode ser apagado, ele pode ser substituído desde que se consiga sair do piloto automático. "Persistir em um hábito ruim é como abrir mão da razão. Para alterar um comportamento, é necessário pensar sobre os motivos que o justificam", ensina Árias.

O jornalista norte-americano Charles Duhigg chegou à mesma conclusão após se aprofundar em pesquisas que resultaram no best-seller O Poder do Hábito (Editora Objetiva). Segundo ele, todo hábito arraigado gera algum tipo de recompensa emocional, mesmo quando reconhecemos a necessidade de mudar. Identificar a razão por trás do comportamento é a chave para alterá-lo.

Uma coisa de cada vez

"Não nos libertamos de um hábito atirando-o pela janela. É preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau", teria dito o escritor norte-americano Mark Twain. O professor de educação física Timóteo Araújo, assessor técnico do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), concorda. Ele diz que é mais fácil desistir no meio do caminho quando a meta é fazer uma mudança radical. Araújo defende que se encare um processo gradual, baseado no chamado "modelo transteórico", criado pelo psicólogo norte-americano James Prochaska. Segundo ele, o processo de adoção do novo hábito passa por cinco fases, que vão desde a negação da necessidade de mudança até a consolidação do novo comportamento.

Se a ideia é evitar escorregões capazes de tirar você do caminho, tão importante quanto se dispor a fazer mudanças é pensar sobre elas. "Reflita se realmente deseja que aquilo aconteça e por quê. Também é bom planejar antes como será a mudança", diz Marcelo Quirino, psicólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O período crítico do processo - em que desistir é uma tentação constante - depende de vários fatores, como a motivação pessoal, o contexto socioemocional e o tipo de mudança pretendido. As primeiras três semanas costumam ser as mais difíceis.

Segundo um estudo publicado em 2010 pela pesquisadora Phillippa Lally, da University College London, na Inglaterra, um novo hábito torna-se automático em 66 dias, em média. O professor Marcello Árias é mais cauteloso: ele estima que sejam necessários de seis meses a três anos para a consolidação de um costume.

Para evitar desistir durante o processo, podemos recorrer a estratégias mentais. "É fundamental trocar um pensamento que gera emoção negativa por outro de carga positiva. Em vez de ‘nunca vou conseguir’, reforce a ideia de que ‘posso conseguir se persistir’", ensina Quirino. Também ajuda focar-se no resultado e nos benefícios que virão depois do estabelecimento do novo hábito, tanto para a aparência e a saúde quanto para os relacionamentos e até para o desempenho profissional. Vamos nessa?

5 passos para um novo hábito

Saiba mais sobre o método que ajuda a consolidar mudanças de comportamento. Com ele, fica mais fácil incorporar as práticas saudáveis no seu dia a dia:

Etapa 1. Pré-contemplação ou diagnóstico
Nessa fase, você precisa detectar o que não está correndo da maneira como gostaria na sua rotina. Você se sente cansada? Estressada? Tem problemas com o peso? Os relacionamentos profissionais e familiares não vão muito bem? É o momento de refletir sobre a necessidade de programar mudanças para viver melhor.

Etapa 2. Contemplação ou reconhecimento
Você já considera a necessidade de mudança, mas ainda arruma mil desculpas para não fazê-la? Antes de seguir adiante, avalie quais são as recompensas emocionais que tem com o estilo de vida atual e quais são as reais motivações para mudar. Vale fazer uma lista com essas informações para comparar.

Etapa 3. Preparação ou planejamento
Agora é o momento de estabelecer um plano, com metas e prazos definidos para alcançá-las. Crie condições favoráveis à adoção do novo hábito. Talvez você precise incluir nessa fase pequenas mudanças comportamentais que serão decisivas, como contar o número de calorias que ingere ou tirar a TV do quarto se pretende dormir mais cedo.

Etapa 4. Ação
Dependendo do tipo de mudança almejada, pode ser necessária alguma ajuda externa, de um psicólogo, preparador físico, nutricionista ou mesmo de amigos que possam motivá-la a seguir em frente. Vale recorrer a aplicativos, redes sociais e até grupos de ajuda. Outra dica: faça um diário para você anotar como se sentiu durante a nova atividade e as conquistas alcançadas.

Etapa 5. Manutenção
Você chegou à fase final, quando o novo hábito já dá prazer e foi incorporado à rotina. É um momento desafiador: relaxar agora pode abrir uma brecha para que velhos hábitos reapareçam.
Recaída: É um evento possível e previsto no processo de mudança. Não se torture, mas fique alerta: retome o plano imediatamente, com ainda mais afinco.

Fonte: M de Mulher